16 / 08 / 2018 - 09h44
Acusado de executar cabo do Bope é morto durante troca de tiros com a polícia

Weslley Marlon Silva, acusado de efetuar os disparos que mataram o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Claudemir de Sousa, foi morto durante troca de tiros com a polícia no Parque Eliane, na Zona Sul de Teresina. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu na tarde desta quarta-feira (15) ao ser atendido no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

"A Polícia Civil foi entregar uma intimação contra outro indivíduo no Parque Eliane, mas o Weslley pensou que era para ele e quando viu os policiais civis foi logo atirando e os agentes revidaram. Ele foi atingido com um tiro na cabeça e morreu no hospital", informou o subnente Carlos, da Companhia do Promorar.

O acusado estava em liberdade desde janeiro, após decisão do juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto de que ele e os outros indiciados estavam há mais de um ano presos e que atenderam aos atos processuais para o que foram intimados. Foram denunciados pelo crime Leonardo Ferreira Lima, Maria Ocionira Barbosa de Sousa, José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena, Igor Andrade de Sousa, Thaís Monait Neris de Oliveira e Francisco Luan de Sena.

Crime encomendado

Claudemir Sousa, 33 anos, estava saindo da academia onde treinava quando foi abordado pelos criminosos. No dia seguinte cinco pessoas foram presas, entre elas um homem que usava tornozeleira eletrônica. A investigação da Polícia Civil e do Ministério Público apontou que Leonardo Ferreira Lima e Maria Ocionira Barbosa de Sousa encomendaram a morte da vítima. Os suspeitos mantinham um relacionamento amoroso e eram parceiros em supostas fraudes ao INSS.

A peça do MP defende que, temendo que a reaproximação prejudicasse sua relação amorosa e financeira, os acusados planejaram o homicídio e ofereceram R$ 20 mil aos executores. A negociação foi intermediada pelo acusado José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, que contratou Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena e Igor Andrade de Sousa para a execução.

A denúncia aponta ainda Thaís Monait Neris de Oliveira, que serviu de 'olheira' para avisar quando a vítima saísse da academia.

Fonte: G1Pi

 

 

 

 



23 de Abril de 2024 15h:58
Publicidade