Os familiares dos adolescentes suspeitos do crime em Castelo chegaram ao Complexo da Cidadania, por volta das 8h50, para acompanharem a audiência de apresentação ao juiz 2ª Vara da Infância da Juventude. Eles vieram em uma van da Secretaria Municipal de Saúde de Castelo do Piauí e não falaram com a imprensa.
Defensores públicos, representantes do Ministério Público e juiz auxiliar da Corregedoria, Luiz Airton, já se encontram no local para acompanhar a audiência. Policiais Militares reforçam a segurança, dentro e nas imediações do Complexo.
Os adolescentes ainda estão em alojamentos separados e qualquer momento podem entrar na sala de audiência. Assim que chegaram ao local e ficaram juntos houve um tumulto entre eles, por isso resolveram separá-los novamente.
Atualizada às 8h07
Os quatro menores acusados de participação no crime bárbaro contra quatro garotas no município de Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina, serão ouvidos pelo juiz Antônio Lopes, Vara da Infância e da Juventude de Teresina, na manhã desta quinta-feira (11). A audiência de apresentação está marcada para as 9h, no Complexo de Defesa e Cidadania.
Os menores já foram transferidos do Centro de Internação Provisória (Ceip) para o local da audiência. Primeiramente, cogitou-se que eles seriam ouvidos no município onde ocorreu o crime, mas devido à comoção e revolta da população, os adolescentes permanecem em Teresina.
Desde o crime, que ocorreu em 27 de abril, os quatro estão menores infratores estão separados e se encontraram, pela primeira vez, nesta quinta. De acordo com informações colhidas no Complexo de Defesa e Cidadania, houve atrito entre os jovens que teriam trocado acusações sobre a autoria do crime. A discussão teria sido motivada porque um deles confessou o crime e delatou além dos três companheiros, o maior de idade identificado como Adão José de Sousa, 40 anos, suspeito de coordenar o bárbaro crime.
Os jovens serão ouvidos na presença dos pais e um defensor público, ainda a ser designado, que será responsável pela defesa. Caso eles apresentem versões contraditórias, outros defensores públicos devem ser designados para acompanhar cada um separadamente.
Hoje, apenas os menores serão ouvidos. Vítimas e testemunhas participam da audiência de instrução e julgamento que acontecerá em data ainda a ser definida.
Eles foram comunicados da morte de Danielly Rodrigues por uma equipe de profissionais entre psicólogas e assistente sociais.
O diretor de atendimento socioeducativo da Sasc, Anderlly Lopes, também acompanhará a audiência e já está no Complexo da Cidadania, mas não falou com a imprensa. Os menores devem voltar ao CEIP após serem ouvidos pelo juiz.
Fonte: cidadeverde.com